domingo, 10 de junho de 2012

RELATO DA 4ª REUNIÃO DA SETORIAL DA MÚSICA - JUNHO/2012


Boa noite músicos de São Carlos.

Escrevo o relato da 4ª reunião da setorial da música realizada no dia 05/06/2012 no Instituto Cultural Janela Aberta às 19h.

Quem quiser visualizar essa reunião na íntegra acesse: http://twitcam.livestream.com/ab79z

Estiveram presentes: Luciano Matuck, Wendy Palo, Murilo Deriggi, Paola Arab, Lucas Ferreira, Ricardo Rodrigues, Maithe Bertolini, Rita Fajardo, Alex Tomé e Kárcio Ricardo.

Na pauta foram discutidas questões relativas à montagem de uma cooperativa ou associação, continuação das ideias desenvolvidas em reuniões anteriores por causa da falta de espaço para os músicos aqui da cidade.

Participaram dessa discussão Rita Fajardo, coordenadora do Departamento de Apoio à Economia Solidária (DAES), da Pref. de São Carlos e Wendy Palo, do Instituto Cultural Janela Aberta.

Dessa forma a reunião foi dividida em duas partes. A primeira com a Wendy explicando e nos mostrando uma pequena apostila onde era possível visualizar as diferenças entre as duas formas de organização.

Ela começou a conversa explicando sobre o estatuto do Instituto Cultural Janela Aberta e também sobre o apoio à formalização de grupos artísticos.

De acordo com a Wendy, para os músicos, só essas duas formas de organização seriam possíveis para que pudéssemos nos formalizar. No caso da cooperativa o objetivo dela seria econômico por causa da remuneração de seus membros e o uso do dinheiro de forma particular, enquanto que na associação os objetivos seriam mais ligados ao fortalecimento político da classe, e todo dinheiro ganhado deveria ser revertido para a própria associação.

No caso da formação de uma associação é possível começá-la com apenas 6 membros enquanto que na cooperativa isso só é possível com pelo menos 20 pessoas.

A experiência da Wendy foi mais ligada à formação e apoio à outras associações devido à própria forma de organização do Janela Aberta que também é uma associação, portanto suas experiência em relação à formação de cooperativas foi menos extensa. A associação nesse caso pode ser muito útil pelo fato de prover utilidades como:

  • Emissão de nota fiscal (contratação pelo SESC, SESI, prefeituras);
  • Inscrição em editais públicos;
  • Convênios para ocupação de espaços;
  • Assessoria jurídica em situações relativas à problemas com a carteira da OMB.
Nesse caso os músicos ficam com mais segurança, pois tem onde recorrer em caso de problemas burocráticos e se precisar de uma organização que o represente.

Aqui vai o link da apostila elaborada pelo Janela Aberta esclarecendo dúvidas entre associação e cooperativa:


Na segunda parte da reunião Rita Fajardo, coordenadora do Departamento de Apoio à Economia Solidária (DAES), da Pref. de São Carlos explicou resumidamente sobre a sua atuação e como funciona o Departamento de Apoio à Economia Solidária. Na área cultural existem projetos de economia solidária como o Janela Aberta, a Casa Fora do Eixo, o Aparelho Coletivo e várias organizações ligadas ao artesanato.

Um assunto muito importante que está sendo apoiado pelo DAES é de que seja possível a construção de um estúdio público solidário no município. Isso é possível porque os grupos Aparelho Coletivo e Casa Fora do Eixo Sanca, antigos Massa Coletiva conseguiram em 2009 através da UFSCar um Arranjo Produtivo Local (APL) que se concretizou na compra vários equipamentos de áudio para gravação, sonorização, mixagem e masterização. Porém esse contrato acabou e todos os equipamentos pertencem atualmente à UFSCar. Só que é possível que esses equipamentos sejam doados pela UFSCar para a prefeitura, para que seja montado o estúdio público.

O maior problema é que o local que a prefeitura dispõe para a construção do estúdio (antigo IML dentro do Cemitério Municipal) já está em vista para que seja um espaço para moagem de lâmpadas, projeto de um vereador em tramitação na câmara. Todos sabem que a moagem de lâmpada, além de ser uma atividade perigosa para quem trabalha nela, é altamente tóxica pois lida com o vapor de mercúrio das lâmpadas fluorescentes.

Dessa forma é preciso que haja apoio da câmara setorial da música para que seja feita uma carta (moção) endereçada ao Conselho Municipal de Cultura para que seja redirecionada ao prefeito Oswaldo Barba mostrando a necessidade da construção de um estúdio público na cidade, prática somente realizada atualmente pela cidade de Suzano/SP em todo o Brasil.

Logo abaixo vai o projeto do estúdio público denominado “Instituto de Música Livre” (IML):


Continuamos a reunião resolvendo uma pauta que o Alex havia deixado para deliberar. A votação de nomes para compor a curadoria do VI Festival Rock na Estação que será realizadono dia 28 de julho. 

Votamos em uma pessoa para cada estilo musical, dentro do rock, que o festival comtempla: 

(Para mais informações sobre o regulamento do festival acesse: http://rocknaestacao.blogspot.com)

  1. Stanley Canibal (apresentador do programa CAOS da Rádio Capivara/UFSCar) – Estilo: Metal
  2. Marco Batalha (apresentador do programa Ummagumma da Rádio UFSCar) – Estilo: Rock Clássico
  3. Paul Punk (baixista da banda The Dead Rocks) – Estilo: Punk/Hardcore
  4. Gustavo Koshikumo (produção de áudio na Rádio UFSCar) – Estilo: Alternativo
  5. Luciana Garavello (guitarrista da banda X Raptor) – Estilo: Pop
De todas essas pessoas somente uma delas será a escolhida como indicação da câmara setorial da música para compor a curadoria do festival.

Para finalizar discutimos também uma indicação para a compor a grupo que irá participar da análise dos projetos culturais do edital do Fundo Municipal de Cultura que acabou não sendo decidido na nossa última reunião. Apesar do prazo ter encerrado no dia 24/05 deixamos aqui as nossas escolhas:

  1. Vitor Santana – cantor, compositor e violonista. Além do trabalho como artista, Vitor é também ativista da música de Minas Gerais, membro da SIM (Sociedade Independente da Música) e do Fórum da Música de Minas Gerais, que realiza o Programa Música Minas.
  2. Sérgio Yasbek – natural de São Carlos e guitarrista da banda Cidade Negra.
Dessa forma encerramos a reunião por volta das 21h e em breve marcaremos a data da próxima que ficará para o começo de julho.

Abraço a todos!

Luciano Matuck – conselheiro da setorial da música do CMCSC

segunda-feira, 4 de junho de 2012

CONVOCAÇÃO PARA 4ª REUNIÃO DOS MÚSICOS - JUNHO/2012

Olá pessoal!

Convoco todos os músicos e interessados a participar da 4ª reunião da
setorial da Música do Conselho Municipal de Cultura de São Carlos.

Na pauta discutiremos questões relativas à montagem de uma cooperativa
ou associação, continuação das ideias desenvolvidas em reuniões
anteriores por causa da falta de espaço para os músicos aqui da
cidade.

Irão participar da reunião Rita Fajaro, coordenadora do Departamento
de Apoio à Economia Solidária (DAES), da Pref. de São Carlos e Wendy
Palo, do Instituto Cultural Janela Aberta.

Abraço!

Luciano Matuck e Lucas Ferreira

Link para o evento no Facebook: http://www.facebook.com/events/277182715713699/

Link do Grupo dos Músicos no Facebook:
http://www.facebook.com/groups/musicasaocarlos/

RELATO DA 3ª REUNIÃO DA SETORIAL DA MÚSICA - ABRIL/2012

III Reunião – Setorial da Música – Abril/2012
Bom dia pessoal!
Aqui vai o relato da última reunião na setorial da música realizada dia 23 de abril de 2012 na Rádio UFSCar.
Estiveram presentes na reunião, eu, Luciano Matuck, Felipe Doranti, Fernando Berni, Juliano Parreira, Willians Maggi, Manoel Schiari, Cristiano Silva, Gustavo Koshikumo, Lucas Ferreira e Ricardo Rodrigues.
A reunião estava pautada na deliberação das diretrizes relativas à seleção de projetos culturais para 2012 do fundo municipal de cultura. Além disso como a reunião foi realizada na Rádio UFSCar, o Ricardo, diretor da rádio, ficou responsável em apresentar o funcionamento e a participação dela no cenário cultural de São Carlos.
Começamos então com o Ricardo apresentando a Rádio UFSCar.
Em 2001 a Pró-reitoria de graduação da UFSCar conseguiu uma concessão de espaço radiofônico para que fosse possível a implantação de uma rádio na universidade. Até então existia a Rádio Universitária da USP que era gerida pela Fundação Teodureto Souto, filiados ao partido PSDB.
Começou assim uma discussão em 2003 para concretizar o plano editorial para que fosse possível implantar uma rádio unversitária na UFSCar.
O processo só foi concretizado efetivamente em 2007, ano de inauguração da Rádio UFSCar. Antes disso a Rádio Universitária da USP transformou-se em uma rádio comercial perdendo a sua concessão de emissora pública.
A partir de 2007 então a Rádio UFSCar tornou-se a nova rádio unversitária de São Carlos. Ela é responsável pela divulgação, difusão e assessoria do uso de software livre (GNU Linux) para rádios públicas interessadas no uso do mesmo, sendo inclusive a primeira rádio da América Latina a usar 100% de seus computadores com software livre.
Assumiu a vice-presidência da ARPUB (Associação das Rádios Públicas do Brasil). É responsável pelo festival Tenho Uma Banda, que tem o intuito de divulgar bandas iniciantes. É também realizadora do festival CONTATO que vai para sua 6ª edição em 2012. Tem uma parceria com o Circuito Fora do Eixo, sendo o festival CONTATO um dos festivais da Abrafin (Associação Brasileira de Festivais Independentes).
A rádio tem atualmente 8 funcionários efetivos e 14 bolsistas/estagiários além de mais de 40 colaboradores que também são produtores e programadores dos Programas Especiais, que compõe a maior parte da programação semanal da rádio.
Em 2012 os objetivos da rádio são:
-          Maior integração com a comunidade universitária;
-          Noticiar mais o cotidiano da cidade de São Carlos;
-          Maior cobertura de eventos na cidade;
-          Realização de eventos nos bairros;
-          Divulgação da rádio nos conselhos.
A rádio atualmente tem como principais premissas, a sua ocupação, disseminação e uso de seu espaço pela comunidade.
Ela ainda encontra algumas dificuldades desde a sua inauguração. Ainda não é institucionalizada, ou seja, não funciona como um departamento independente na universidade, dessa forma tendo a gestão da FAI atualmente. Outro problema é a falta de recursos para a divulgação da rádio pela cidade e na própria universidade.
A segunda parte da reunião foi a explicação das diretrizes que deveriam ser votadas em relação a seleção de projetos culturais do fundo municipal de cultura para 2012. A diretrizes fazem parte do que foi decidido na última seleção de projetos realizada em 2011 com algumas alterações/sugestões feitas pelo conselho gestor do conselho municipal.
Pensamos inicialmente em outras reuniões como todos puderam acompanhar através dos relatos, que um espaço para os músicos seria algo muito interessante na situação atual da música aqui em São Carlos. Porém o dinheiro do fundo municipal de cultura não contemplaria esse tipo de demanda, já que não é muito dinheiro (50 mil reais) e além disso iríamos dessa forma restringir a participação de projetos menores, estipulando somente um projeto grande usando o valor total e como sendo uma modalidade (ocupação de espaço público). Dessa forma seríamos pouco democráticos. Chegamos à conclusão que é provavelmente esse tipo de investimento não seria viável juridicamente (ex: no caso usar 50 mil reais do fundo municipal para pagar aluguel de um espaço durante 1 ano).
Logo abaixo vai o link do arquivo que contém as propostas do conselho gestor, as propostas debatidas e o que foi decidido nessa reunião.
Dessa forma encerramos a reunião.
Cheguei a levar equipamentos para rolar uma JAM Session, mas por falta de quórum acabou não rolando até porque estava muito frio.
Decidimos fazer a nossa próxima reunião no dia 29/05, terça-feira, mas achei melhor adiar uma semana pra dar mais tempo na divulgação e fazer no dia 05/06.
Abraço a todos!
Luciano Matuck – conselheiro da setorial da música do CMCSC

segunda-feira, 9 de abril de 2012

LINKS DE ARQUIVOS IMPORTANTES

PLANO SETORIAL DE MÚSICA

http://www.mediafire.com/download.php?u7gbe5ov83z91nu

PLANEJAMENTO DE AÇÕES GESTÃO 2012-2014 CONSELHO MUNICIPAL DE CULTURA

http://www.mediafire.com/download.php?8a51k2186jasbrm

Diretrizes para Edital de Concurso 001/2012 – Seleção de Projetos Culturais

http://www.mediafire.com/download.php?n4i8xqv2s9di9g2

ATA DA SEXAGÉSIMA SEXTA REUNIÃO ORDINÁRIA - CONSELHO MUNICIPAL DE CULTURA – SÃO CARLOS/SP – GESTÃO 2012/2014

http://www.mediafire.com/download.php?y8fgk1v9dn5aubr

RELATO DA 2ª REUNIÃO DA SETORIAL DA MÚSICA - MARÇO/2012 - GESTÃO 2012/2014

II Reunião – Setorial da Música – Março/2012

Boa noite músicos, produtores e interessados que acompanham as reuniões da setorial.

Aqui vai o relato da nossa 2ª reunião de 2012. Foi dia 26/03 na Casa FDE Sanca. Começamos as 19h e fomos até mais ou menos às 21:30. Estavam presentes na reunião:

Luciano Matuck, Mariel Perez, Lucas Ferreira, Gustavo Palma, Fernando Berni, Julio Cezar de Barros, Paola Arab, Macs Biazetti. Willians Maggi, Eder Ferri, Glauco Cerminaro, Cristiano Silva, João Jorge, Juliano Parreira, Rafael Neves, João Rosignolli, Fernanda Martucci e Ricardo Rodrigues.

Nesta reunião a pauta estava centrada na apresentação da Casa Fora do Eixo Sanca para os músicos e interessados da cidade. Juliano conduziu a maior parte da apresentação comentando sobre o início do Fora do Eixo e de que forma a Casa atualmente se estrutura e colabora com ações na cidade.
Quem quiser mais informações sobre o Fora do Eixo acesse:

http://foradoeixo.org.br/

Juliano comentou sobre a última ação que a Casa Fora do Eixo realizou, que foi o festival integrado Grito Rock, onde muitas bandas da cidade participaram, o que foi um ponto muito positivo nas ações da Casa em parceria com músicos de São Carlos.

Na realidade a Casa Fora do Eixo é uma associação e abriga 4 coletivos. Cada um especializado em uma determinada área cultural (música, comunicação, audiovisual, etc.), mas que não possuem uma centralização, ou seja, todos no coletivo conseguem ter uma autonomia individual na realização das tarefas.

A área da música foi mais aprofundada na reunião já que é um assunto mais pertinente à setorial.
Uma das situações mais importantes da política e economia da Casa Fora do Eixo e do próprio Fora do Eixo é a utilização de cards como forma de troca de serviços.  Isso é que possibilita que um show seja realizado com muito pouco custo em dinheiro, mas bastante investimento em cards. Como o próprio Juliano falou, seria impossível realizar um show com a variedade de bandas e estilos que eles trabalham se toda banda tivesse que pagar por toda a estrutura envolvida no processo (som, luz, palco, técnico de som, iluminador, fotógrafo, cinegrafista, roadie, assessoria de imprensa, transporte, etc.). O que acontece, é que o músico muitas vezes acaba realizando a troca em cards de parte do que seria o cachê dele para a realização do evento ou até todo o valor do cache para que isso acontecesse. Afinal todos que estão trabalhando para que o evento aconteça também deveriam ter um custo em dinheiro, porém essa foi a saída para que acontecesse de uma forma mais emergencial (para que a cena creça mais rápido) a circulação de bandas independentes pelo Brasil.

Dessa forma daqui a alguns anos, com uma cena e uma estrutura de funcionamento consolidadas, será possível que as condições de trabalho melhorem para todos os envolvidos no processo, tanto músicos como produtores.

Um exemplo de parceria que acontece com alguns eventos realizados pelo coletivo é no caso do Grito Rock 2012 em que o SESC e a Prefeitura Municipal ajudaram o festival em estrutura de palco e em pagamento de cachê para artistas mais caros. Uma das propostas atuais da frente da música na Casa é de sempre colocar uma banda autoral da cidade nos eventos realizados tais como as Noites Fora do Eixo, que agregam variados estilos de música com bandas de diversas localidades. Uma outra proposta mais recente é a realização da Noite Fora do Eixo Extrema , com bandas de Heavy Metal, Hardcore, Hard Rock e suas vertentes, para atrair um público mais específico.

Com o desenrolar da reunião surgiu um assunto que começou porque o Juliano disse que o Aparelho Coletivo, um dos coletivos que é responsável pelo estúdio que a Casa tem para a gravação de bandas, está sem espaço atualmente para desenvolver os trabalhos que já estavam acontecendo em outro local. É um estúdio que deve funcionar de forma comunitária. Na verdade já funcionava, como estúdio de gravação e de ensaio para bandas da ciade que estivessem interessadas.

Nessa situação nós todos notamos que atualmente existem pouquíssimos espaços e concordamos que falta realmente um local em São Carlos, para a realização de eventos de música independente e até um espaço para os músicos apresentarem seu trabalho, darem aulas de música, workshops, etc. Só que algo que tivesse licença para a realização de shows noturnos e que fosse gerido pelos músicos, não por empresários. Talvez até por produtores associados.

Dessa forma surgiram muitas idéias: de que o lugar poderia ser uma cooperativa (Fernando Berni), ou uma associação, ou ainda usar o edital do Fundo Municipal de Cultura para que fosse possível uma ocupação de espaço (Ricardo).

A idéia do uso do dinheiro do edital do Fundo seria modificada da forma como tem sido que é a da gravação de um material (CD) como foi nas últimas duas gestões, para que fosse então usada para custear um espaço para os músicos. Foi discutido que poderíamos agregar outros editais para que conseguissemos mais apoio para a manutenção e uso do espaço.

Além da proposta de usar dinheiro público para isso pensamos também em criar um espaço que fosse particular. Com alguns músicos ou um oferencendo o nome para a criação da empresa e outros ajudando em manter o local. Outra proposta feita pelo Willians Maggi seria de criar um convênio com a Prefeitura, onde nesse caso o aluguel seria pago por ela.

Existem inúmeras possibilidades, mas precisamos decidir a situação em relação ao edital do Fundo Municipal, já que acontecerá uma reunião extrordinária do Conselho Municipal na próxima 2ª feira, dia 16/04 onde porderão já ser apresentadas essas propostas.

Por fim decidimos que a próxima reunião será na Rádio UFSCar, no dia 23/04, já que o pessoal da rádio, assim como o Lucas Ferreira que é funcionário lá, já tinham previsto um bate-papo com os músicos da cidade mais ou menos na mesma época. Por esse motivo resolvemos então aliar essa proposta da rádio com a reunião mensal da setorial.

Nos vemos então na próxima reunião. Enquanto isso para essa próxima reunião do CMCSC vamos decidindo via e-mail ou Facebook as nossas propostas de pauta e de que forma viabilizar a ideia de ocupação de espaço para o próximo edital.

Grande abraço a todos!

Luciano Matuck – conselheiro da setorial da música do CMCSC

quarta-feira, 14 de março de 2012

RELATO DA 1ª REUNIÃO DA SETORIAL DA MÚSICA - FEVEREIRO/2012 - GESTÃO 2012/2014

Boa noite pessoal!

Aqui vai o relato da nossa primeira reunião em 2012, com a nova chapa (Chapa Quente) da Setorial da Música, composta por eu, Luciano Matuck e Lucas Ferreira como suplente.
Fiquei realmente bastante animado com essa reunião (começou as 18:45 e terminou as 21:15) porque tiveram 16 pessoas presentes e além disso, aconteceram diversas discussões sobre possíveis melhorias a serem realizadas como base nas diretrizes do Plano Municipal da Música que está anexada ao Plano Municipal de Cultura a ser desenvolvido nos próximos 10 anos em São Carlos.

Dentre os presentes estavam eu, Lucas Ferreira, William Maggi, Mariel Perez Thiago Ferreira, Alex Tomé, João Jorge, Macs Biazetti, Fernando Berni, Thiago Marini, Rafael Sgobbe, Ricardo Rehder, Murilo Deriggi, Julio Cezar, Juliano Parreira e Rodrigo Volpe.

- Começamos nos apresentando e acabei relembrando do histórico de reuniões desde que comecei a participar da setorial e situações mais relevantes que despertaram a atenção dos músicos ao longo do tempo em que estive presente.

- Lucas Ferreira e Alex Tomé se apresentaram também, o Alex inclusive comentando sobre a 66ª reunião do Conselho Municipal de Cultura, onde acontecerá a votação para eleição presidente do Conselho e de seu vice. O Alex demonstrou interesse em se candidatar como novo presidente do conselho e reforçou para que todos participassem da reunião que acontecerá dia 08/03, quinta-feira.

- Foi apresentado o Plano da Câmara Setorial da Música para todos os presentes e cada uma das diretrizes foram lidas. Foi levantada a possibilidade de que se modifiquem algumas diretrizes, sem acrescentar nenhuma nova ou retirar as que já foram votadas na Conferência Municipal de Cultura que aconteceu em dezembro de 2011.
- Definimos alguns possíveis locais para a reunião para não se concentrar sempre no mesmo espaço e aproveitar outros ambientes da cidade para os encontros. Os locais escolhidos foram o Janela Aberta (onde aconteceu a reunião), Espaço 7, SESC e Casa Fora do Eixo São Carlos. Pensamos que seria muito legal se as reuniões acontecessem em um formato mais lúdico e com caráter de evento. Começando primeiro com a reunião e terminando com os músicos tocando juntos (Jam session). Ou até a apresentação de um grupo que tenha músicos participantes da setorial.

- Discutimos problemáticas em relação ao papel das entidades no conselho (SESC, USP e UFSCar) em relação à atual escassez de locais para apresentação musical.

- Foram levantados problemas em relação à gestão de carreira do músico na cidade.  Principalmente em relação a uma formação mais completa do músico como seu próprio empresário e o sobre o desenvolvimento e uso de materiais (oficinas, livros, cartilhas, experiência no palco e fora dele) para o aprendizado do músico amador ou profissional.

- Foram levantados problemas relativos à dificuldade em se construir um valor agregado à carreira do músico para que isso seja medida de valor em relação aos valores de cachê que são totalmente variáveis de acordo com a situação.

- Discutimos também em relação à estrutura de uma banda, que na maioria das vezes no circuito independente é impossível pagar uma equipe inteira de profissionais para a a contratação de um show e que normalmente isso acontece sempre de forma colaborativa e de acordo com princípios da economia solidária.

- Pensamos também em como melhorar a comunicação dos festivais da cidade (Contato, Rock na Estação, Festa do Clima, TUSCA, etc), da Rádio UFSCar, Coordenadoria de eventos da UFSCar, Centro Cultural da USP, da Prefeitura Municipal, da Casa Fora do Eixo, entre outros colocando os representantes desses grupos, coletivos ou entidades para explicar, melhor em uma parte das reuniões, o funcionamento e como é possível acontecer maior integração deles com os músicos da cidade.

- Discutimos se haveria possibilidade de que acontecesse uma abertura de um novo edital de videoclipes pela TVE e Prefeitura, só que de outros estilos para também enriquecer a programação da própria emissora.

- Decidimos que a próxima reunião será na Casa Fora do Eixo, que fica na rua 7 de setembro 2053. Nesse encontro o pessoal da Casa vai explicar sobre qual o papel dela em São Carlos e sobre o Circuito Fora do Eixo. Além disso, continuaremos discutindo melhorias nas diretrizes Plano da Setorial da Música e outras questões que não tivemos tempo de levantar na primeira reunião.

Bom é isso pessoal. As pautas para a próxima reunião que deve acontecer no final de março irão ser colocadas nos próximos dias.

Espero que na próxima apareçam mais músicos interessados em discutir e participar das reuniões. Já começamos muito bem! Além disso reforço novamente que haverá a apresentação da Casa Fora do Eixo São Carlos para a setorial e seria muito bom que o máximo de músicos participassem para conhecer o trabalho do pessoal.

Se quiserem podem também complementar o relato caso eu tenha esquecido de algo que discutimos ontem.

Envio alguns links que tinha falado que passaria a todos vocês que ainda não viram. Se tiverem outros links sobre o mesmo assunto passem para a lista por favor. 


Em anexo o Plano da Setorial da Música, documento que estamos discutindo e que se tornará lei dentro da cultura de São Carlos nos próximos 10 anos.

Logo mais votamos uma data no final de março para a próxima, sempre dando preferência para uma segunda, terça ou até quarta à noite.

Abraço a todos!

Luciano Matuck – Conselheiro da Câmara Setorial da Música