segunda-feira, 9 de abril de 2012

LINKS DE ARQUIVOS IMPORTANTES

PLANO SETORIAL DE MÚSICA

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PLANEJAMENTO DE AÇÕES GESTÃO 2012-2014 CONSELHO MUNICIPAL DE CULTURA

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Diretrizes para Edital de Concurso 001/2012 – Seleção de Projetos Culturais

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ATA DA SEXAGÉSIMA SEXTA REUNIÃO ORDINÁRIA - CONSELHO MUNICIPAL DE CULTURA – SÃO CARLOS/SP – GESTÃO 2012/2014

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RELATO DA 2ª REUNIÃO DA SETORIAL DA MÚSICA - MARÇO/2012 - GESTÃO 2012/2014

II Reunião – Setorial da Música – Março/2012

Boa noite músicos, produtores e interessados que acompanham as reuniões da setorial.

Aqui vai o relato da nossa 2ª reunião de 2012. Foi dia 26/03 na Casa FDE Sanca. Começamos as 19h e fomos até mais ou menos às 21:30. Estavam presentes na reunião:

Luciano Matuck, Mariel Perez, Lucas Ferreira, Gustavo Palma, Fernando Berni, Julio Cezar de Barros, Paola Arab, Macs Biazetti. Willians Maggi, Eder Ferri, Glauco Cerminaro, Cristiano Silva, João Jorge, Juliano Parreira, Rafael Neves, João Rosignolli, Fernanda Martucci e Ricardo Rodrigues.

Nesta reunião a pauta estava centrada na apresentação da Casa Fora do Eixo Sanca para os músicos e interessados da cidade. Juliano conduziu a maior parte da apresentação comentando sobre o início do Fora do Eixo e de que forma a Casa atualmente se estrutura e colabora com ações na cidade.
Quem quiser mais informações sobre o Fora do Eixo acesse:

http://foradoeixo.org.br/

Juliano comentou sobre a última ação que a Casa Fora do Eixo realizou, que foi o festival integrado Grito Rock, onde muitas bandas da cidade participaram, o que foi um ponto muito positivo nas ações da Casa em parceria com músicos de São Carlos.

Na realidade a Casa Fora do Eixo é uma associação e abriga 4 coletivos. Cada um especializado em uma determinada área cultural (música, comunicação, audiovisual, etc.), mas que não possuem uma centralização, ou seja, todos no coletivo conseguem ter uma autonomia individual na realização das tarefas.

A área da música foi mais aprofundada na reunião já que é um assunto mais pertinente à setorial.
Uma das situações mais importantes da política e economia da Casa Fora do Eixo e do próprio Fora do Eixo é a utilização de cards como forma de troca de serviços.  Isso é que possibilita que um show seja realizado com muito pouco custo em dinheiro, mas bastante investimento em cards. Como o próprio Juliano falou, seria impossível realizar um show com a variedade de bandas e estilos que eles trabalham se toda banda tivesse que pagar por toda a estrutura envolvida no processo (som, luz, palco, técnico de som, iluminador, fotógrafo, cinegrafista, roadie, assessoria de imprensa, transporte, etc.). O que acontece, é que o músico muitas vezes acaba realizando a troca em cards de parte do que seria o cachê dele para a realização do evento ou até todo o valor do cache para que isso acontecesse. Afinal todos que estão trabalhando para que o evento aconteça também deveriam ter um custo em dinheiro, porém essa foi a saída para que acontecesse de uma forma mais emergencial (para que a cena creça mais rápido) a circulação de bandas independentes pelo Brasil.

Dessa forma daqui a alguns anos, com uma cena e uma estrutura de funcionamento consolidadas, será possível que as condições de trabalho melhorem para todos os envolvidos no processo, tanto músicos como produtores.

Um exemplo de parceria que acontece com alguns eventos realizados pelo coletivo é no caso do Grito Rock 2012 em que o SESC e a Prefeitura Municipal ajudaram o festival em estrutura de palco e em pagamento de cachê para artistas mais caros. Uma das propostas atuais da frente da música na Casa é de sempre colocar uma banda autoral da cidade nos eventos realizados tais como as Noites Fora do Eixo, que agregam variados estilos de música com bandas de diversas localidades. Uma outra proposta mais recente é a realização da Noite Fora do Eixo Extrema , com bandas de Heavy Metal, Hardcore, Hard Rock e suas vertentes, para atrair um público mais específico.

Com o desenrolar da reunião surgiu um assunto que começou porque o Juliano disse que o Aparelho Coletivo, um dos coletivos que é responsável pelo estúdio que a Casa tem para a gravação de bandas, está sem espaço atualmente para desenvolver os trabalhos que já estavam acontecendo em outro local. É um estúdio que deve funcionar de forma comunitária. Na verdade já funcionava, como estúdio de gravação e de ensaio para bandas da ciade que estivessem interessadas.

Nessa situação nós todos notamos que atualmente existem pouquíssimos espaços e concordamos que falta realmente um local em São Carlos, para a realização de eventos de música independente e até um espaço para os músicos apresentarem seu trabalho, darem aulas de música, workshops, etc. Só que algo que tivesse licença para a realização de shows noturnos e que fosse gerido pelos músicos, não por empresários. Talvez até por produtores associados.

Dessa forma surgiram muitas idéias: de que o lugar poderia ser uma cooperativa (Fernando Berni), ou uma associação, ou ainda usar o edital do Fundo Municipal de Cultura para que fosse possível uma ocupação de espaço (Ricardo).

A idéia do uso do dinheiro do edital do Fundo seria modificada da forma como tem sido que é a da gravação de um material (CD) como foi nas últimas duas gestões, para que fosse então usada para custear um espaço para os músicos. Foi discutido que poderíamos agregar outros editais para que conseguissemos mais apoio para a manutenção e uso do espaço.

Além da proposta de usar dinheiro público para isso pensamos também em criar um espaço que fosse particular. Com alguns músicos ou um oferencendo o nome para a criação da empresa e outros ajudando em manter o local. Outra proposta feita pelo Willians Maggi seria de criar um convênio com a Prefeitura, onde nesse caso o aluguel seria pago por ela.

Existem inúmeras possibilidades, mas precisamos decidir a situação em relação ao edital do Fundo Municipal, já que acontecerá uma reunião extrordinária do Conselho Municipal na próxima 2ª feira, dia 16/04 onde porderão já ser apresentadas essas propostas.

Por fim decidimos que a próxima reunião será na Rádio UFSCar, no dia 23/04, já que o pessoal da rádio, assim como o Lucas Ferreira que é funcionário lá, já tinham previsto um bate-papo com os músicos da cidade mais ou menos na mesma época. Por esse motivo resolvemos então aliar essa proposta da rádio com a reunião mensal da setorial.

Nos vemos então na próxima reunião. Enquanto isso para essa próxima reunião do CMCSC vamos decidindo via e-mail ou Facebook as nossas propostas de pauta e de que forma viabilizar a ideia de ocupação de espaço para o próximo edital.

Grande abraço a todos!

Luciano Matuck – conselheiro da setorial da música do CMCSC